28 julho 2006

I wanna go home

Foto tirada na Ribeira das Quelhas a 13 Julho 2006

Another summer day
Has come and gone away
In Paris and Rome
But I wanna go home
Mmmmmmmm

Maybe surrounded by
A million people I
Still feel alone
I just wanna go home
Oh I miss you, you know

And I’ve been keeping all the letters that I wrote to you
Each one a line or two
“I’m fine baby, how are you?”
Well I would send them but I know that it’s just not enough
My words were cold and flat
And you deserve more than that

Another aeroplane
Another sunny place
I’m lucky I know
But I wanna go home
Mmmm, I’ve got to go home

Let me go home
I’m just too far from where you are
I wanna come home

And I feel just like I’m living someone else’s life
It’s like I just stepped outside
When everything was going right
And I know just why you could not
Come along with me
That this is not your dream
But you always believed in me

Another winter day has come
And gone away
In even Paris and Rome
And I wanna go home
Let me go home

And I’m surrounded by
A million people I
Still feel alone
Oh, let me go home
Oh, I miss you, you know

Let me go home
I’ve had my run
Baby, I’m done
I gotta go home
Let me go home
It will all be all right
I’ll be home tonight
I’m coming back home

"Home" Michael Buble

"Como vai você...?!"

A tua natureza era estranha.
Descobri-te por acaso.
Falavas dos outros e escondias-te de ti. Mas lia no teu olhar a fragilidade do teu ser.
Só querias estar sozinho. Eram esses os teus momentos de eleição, de reflexão... quem sabe de paixão...
A paixão de te redescobrires nos teus espaços sem te privares do tempo.
Tempo era o que mais desejavas e querias, mas envolvias-te com o mar e a lua, como se já não lhes pertencesses...
Eras céptico em relação ao desconhecido, mas estavas todos os dias mais desesperado pela vida que teimava em pregar-te partidas. Estavas abatido. A tua orientação começou a ficar pouco coerente, perdendo-se...
Qual o rumo a tomar?
Lembravas-me as palavras de uma música dos Xutos e Pontapés:

“A vida vai torta
jamais se endireita
o azar persegue
e esconde-se à espreita.”

Desapareceste. Nunca mais te vi. Qual foi o teu destino? Desconheci.
Onde andarás?
Que rumo seguiste?
Espero que não tenhas fugido das rédeas do teu aconchegante coração.

Presente

Privei-me das palavras de amor do mesmo modo que dos sonhos em que te incluía inconscientemente.
Conhecia-te como ninguém, conhecia-me como ninguém.
Fiquei parada observando tudo o que me rodeava.... Tudo indiciava a despedida...
Parecia que iriam ser as últimas vezes que ali pernoitava, que ali habitava.
As minhas emoções estavam ao rubro... Tinha o desejo de partir, mas já estava aprisionada àquele sítio.
Criei raízes, criei laços, criei-me e cresci, amadureci....
É este o engrandecimento da vida...
Fazer de nós um intruso desejado...
Estava eufórica, prevaricava na alegria.
Fazia-me bem aquele estado de espírito.
Enchia-me de coragem para agarrar o amanhã com tudo a que tinha direito.
Sim. Porque quando quero uma coisa, quero-a na sua plenitude. Quero-a completamente...
Os fragmentos ficam para aqueles que não sabem o que querem e se contentam com partes que nunca vão representar um todo.
Sei o que quero. E é essa determinação que não me torna superior a ninguém, mas capaz de vencer.
Um espírito livre... intenso... profundo... na sensatez duma alma que sabe perdoar...
O mundo que me rodeia a cada dia que passa é mais belo...
Os responsáveis? Os meus olhos... que decidiram colorir a escuridão dos dias cinzentos, afastando as nuvens e principalmente as chuvas torrenciais para outros rumos, que não os meus...

27 julho 2006

Esperança...

A esperança bateu à porta. Tinha nome de mulher. Sinais do tempo. Sinais de que o tempo passou aqui.
Sem tempo, sem espaço encontrei-me ali. Defronte ela. Era sempre um desafio estar diante da Esperança...
Ela disse que era minha fiel amiga. Disse que me guiava quando a orientação fosse reduzida.
Acreditei seguramente que ela ia estar sempre a meu lado. E de facto é ela que me acompanha na solidão dos silêncios da vida...
Criámos laços que dificilmente iremos quebrar.
Encontramos sinergias que nos guiarão longe...
No mundo dos sonhos é ela, a esperança... que corre até nós pintando um arco-íris depois das gotas de água terem caído...

Foto tirada a 13 de Julho 2006

26 julho 2006

Há sorrisos assim...

“Creio que foi o sorriso, o sorriso foi quem abriu a porta. Era um sorriso com muita luz lá dentro, apetecia entrar nele, tirar a roupa, ficar nu dentro daquele sorriso. Correr, navegar, morrer naquele sorriso.”

Eugénio de Andrade

Cruzamento de ideias!

“Devemos aprender a pensar contra as nossas dúvidas e as nossas certezas... Devemos aceitar o indemonstrável, a ideia de que alguma coisa existe... O nada era, sem dúvida, mais cómodo.” (E. M. Cioran) resolvi pensar assim: “Ei dor eu não te escuto mais. Você não me leva a nada!” porque “Os que temem a vida já estão mortos” (Bertrand Russell) e “A nossa muito humana sensação de segurança não passa de um consolo para o facto de a morte ser o que há de mais próximo à vida.” (Stig Dagerman) Mesmo assim: “O deserto não tem parado de crescer.” (Eugénio de Andrade) porque “O único sentido íntimo das cousas é elas não terem sentido íntimo nenhum” (Fernando Pessoa/Alberto Caeiro) mas “Um homem não pode fazer certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer errado em outra. A vida é um todo indivisível.” (Mahatma Gandhi) Vais-te magoar, mas segue em frente. “Ainda que o sol se apague... E a vida se acabe... Creio na esperança.” E “Porquê programar? O acaso é a pitada de sal da vida!”. Como dizia o meu professor “Se é problema tem solução. Se não é problema... fica mais complicado...” No entanto: “Os poderosos podem matar uma, duas ou mais rosas, mas jamais poderão deter a primavera.” (Che Guevara), pois “Cada indivíduo tem um lugar no mundo para preencher e é importante que decida fazê-lo ou não.” (Nathaniel Hawthorne) Por isso se por um lado: “Pela rua do ‘já vou’ chega-se à casa do nunca.” (Miguel Cervantes), por outro: “Necessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torna sem ambição.” (Carlos Drummond de Andrade). Até porque: “A vida é uma doença crónica, sexualmente transmissível, de prognóstico inevitavelmente fatal...” (Karu) mas “A bondade é como uma flor: fica bem em qualquer lugar...” E finalmente, “Para quem sabe esperar, tudo vem a tempo.” (Clément Marot)

24 julho 2006

Um Retrato...

















Mariana e Pedro sorriam com a alegria dos seus 2 e 4 anos respectivamente. Faziam as traquinices próprias da idade e corriam livres e soltos como as borboletas do jardim.
Ela estava sozinha sentada num canto. Aguardava que a atendessem.
Esboçou um sorriso e Mariana correu até ela. Parecia que se conheciam desde sempre, mas era a alegria daquela criança, tão pura quanto a idade, que a despertou daquela tristeza, solidão e a ajudou a encontrar-se.
Pedro dizia todos os disparates que lhe vinham à cabeça. Ela sorria e ouvia-o divertida.
Eram aqueles pequenos momentos que lhe mostravam o lado bom da vida.
A inconstância da sua vida tornara-a mais flexível. Ela já não protestava contra a sorte, essa ficou desde logo garantida nos sorrisos de Pedro e Mariana.
Permaneceram ali os três sentados.
Aquele retrato era perfeito demais.
Fazia inveja a qualquer profissional da fotografia.

TU ESCOLHES!


“Sentes. Intuis. Sabes.
A necessidade de mudar afirma-se dentro de ti.
Talvez a dúvida e o medo te detenham.
Mas podes mudar o teu rumo.
O rumo é uma mera orientação.
Não é um caminho único, nem fixo; não é para sempre.
Perante uma encruzilhada a tua escolha pode ser outra.”
Do I Ching

Humanidade e Universo


Eu sei que o meu desespero não interessa ninguém.
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível:
com ele se entretém
e se julga intangível.

Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu,
sei que o mundo é maior do que o bairro onde habito,
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu,
não pesa num total que tende para o infinito.

Eu sei que as dimensões impiedosas da Vida
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo,
nesta insignificância, gratuita e desvalida,
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.

António Gedeão

Os aplausos da vida...


Amo-te sabias?
Disse ele depois de saber da boa nova. Foi tão espontâneo que fiquei sem saber o que dizer.
Fiquei feliz. Aquelas palavras atingiram o meu coração com uma velocidade vertiginosa e descompassadamente fora do normal.
Numa fracção de segundos tinha acontecido.
As palavras mais generosas saem sempre da boca da pessoa mais inesperada e menos lúcida.
Foi o impacto do momento, que o fez dizer aquela palavra que me acelerou por completo. Faltava muito tempo para o encontro, mas a cada dia que passava era um dia a menos.
Todas as promessas que tinham sido efectuadas, agora estavam a um passo de se tornar realidade.
Além da euforia do momento tiveste tempo para perguntar como eu estava.
Sem pensar tomei as palavras de alguém que dizia “se for melhor, estraga”. E assim prontamente respondi-te que estava como nunca tinha estado antes... Frases e ‘deixas’ em cliché... que nos acompanham quando o calor do coração é demasiadamente estonteante, deixando as palavras soltas e impedindo-nos de pensar. Pensar com o coração é bom, mas chamá-lo à razão é impossível.
Sem hesitar, passei a contar os êxitos dos últimos dias. Os aplausos só são muitos para quem os merece. E dessa vez todo o público se levantou e aplaudiu de pé. Foi bom demais.
Já não era apenas o sol que brilhava todo o dia. Era o brilho dos meus olhos que me dizia que AGORA era mesmo o momento de ser FELIZ.
Estava imparável. A vida corria-me bem.

21 julho 2006

É ele... o único... Fernando Pessoa


Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu?"
Deus sabe, porque o escreveu.

"Na 1ª Pessoa"

"Tenho saudades. De muita coisa. De muita gente. De ti.
Das conversas sérias, das conversas tolas, das conversas silenciosas, das conversas animadas, das conversas exaltadas, das conversas por olhares, das conversas.
Dos risos partilhados, dos risos abafados, dos risos hilariantes, dos risos envergonhados, dos risos descobertos, dos risos parvos, dos risos.
Dos carinhos sem pedir, dos carinhos exigidos, dos carinhos inesperados, dos carinhos amigos, dos carinhos por obrigação, dos carinhos consoladores, dos carinhos.
Para ti. Porque sei que ainda me lês. Porque nunca te consigo dizer tudo isto. Tenho saudades."

By Karu (De 0 a 20)

20 julho 2006

A ti que me olhas e vês como eu sou...
















Guardava todos os momentos na severidade de um olhar...
Trazia nele tudo o que a minha alma espelhava... um reflexo tranquilo e doce... quente e acolhedor...
Tudo o que via era belo...
A beleza que imprimimos naquilo que vemos... contrasta com a cegueira das vontades que nos impedem de tornar o mundo mais colorido, afável e seguro.
Perdia-me a olhar... o vazio do horizonte...
Voltava-me e carecia de paisagens envolventes e familiares...
Lugares que me traziam paixões...
Lugares que me despertavam emoções retidas, que agora fazem parte das páginas das recordações.
Era assim que vivia...
Olhando o mundo com a coragem dum coração aberto...
E num olhar discreto...
Reflectia as sombras duma alma...
Pura, doce e calma...
Não tardava ia beber no teu olhar o meu sorriso... indeciso...
Era sempre assim trocávamos olhares cúmplices e fugíamos de nós para sermos apenas um...

19 julho 2006

Chama

Sentia o coração distante. Ele e eu tínhamo-nos perdido por momentos.
Todas as noites ficava apenas ali deliciada a contemplar a beleza dos silêncios que me acompanham. O calor era imenso.
A luz da vela iluminava as palavras que tentava ler, encobertas pela noite. Aquela chama persistia em permanecer acesa...
Aí já não sabia se era a insistência do sono ou se não as queria mesmo ver. Já era tarde.
Tarde demais para pensar com clareza e absorver o que lia. Valia a pena ler.
É na leitura que viajamos sem sairmos do sítio.
É na leitura que esquecemos o TEMPO e nos entregamos à reunião das palavras que em uníssono nos transportam, nos fixam e nos fazem acreditar na magia dos sonhos...
Eles existem para se transformarem em realidades.
E a realidade pertence ao agora.
Mesmo quando a felicidade se foi embora.
Já corria uma brisa. Tinha ficado ali a noite inteira. Aquela esteira era perfeita para abrigar o calor que se fazia sentir do outro lado da serra.
Amanhecera... Tinha sonhado muito.... Soube bem.
Apetecia-me a partir daquele momento dormir todas as noites ali... ao relento... indefinidamente...
Até que o meu corpo negasse o tempo e os sonhos se desfizessem...
Curiosamente a única que continuava de vigia era a vela... que tinha velado pelos meus sonhos, por mim, naquela noite.
O pavio não era curto.
Estava ali para durar.
Assim como a vida não se apaga ao adormecer...
Muito pelo contrário... é um constante acordar.
Não sei o que o amanhã me vai trazer.
Não aposto para o saber.
Quero viver assim...
Transcendentemente...
(In) Conscientemente....
Aqui.

13 julho 2006

ELA

Ela...
Ela sempre foi a minha companhia, quiçá um grande amor, uma grande paixão... a minha condição.
Ela chamava-me e lá estava eu... sempre presente...
Ela acompanhava-me em todos os meus momentos...
Ela soube ser a número 1...
Queria-a sempre por perto, porque precisava dela demasiado. Quase dependia dela... mas ia-a tendo... E isso bastava-me.
Com o tempo... Ela foi assumindo um papel cada vez mais próximo... Do mesmo modo afastou-se... Estava ali simplesmente... todos os dias, todas as horas... O tempo multiplicava-se... Já não a reconhecia... A crise instalou-se.
Já não sabia lidar com Ela. Não era com aquilo que eu havia sonhado grande parte da minha vida...
Aquilo que era sonho, já se chamava pesadelo há tanto tempo... mas eu não conseguia enxergar... E quanto mais afundava, mais todos os abismos se aproximavam...
Cheguei a ponderar a minha condição naquele momento...
Ela já não me fazia feliz.
Prendera-me...
Angustiava-me...
Quase adoeci... E a loucura aproximava-se...
Porque me magoava tanto?
Porque é que eu insistia?
Há quanto tempo já perdurava aquela situação?
Porque não via?
Porque perdi subitamente os sentidos?
Que insanidade era aquela demasiadamente invulgar que me asfixiava?!

Porque me fazia tão mal pensar nela?
Porque me fazia tão mal, se sempre foi Ela o que mais quis?
Aproximei-me dela, mas a sua repulsa era manifestamente a sua prioridade.
Sentia que estava com as ideias às avessas.
Sentia que tudo perdia o sentido...
E quanto mais perdida... menos forças tinha para continuar esta luta desleal...
Quanto mais tempo iria suportar aquele estado?
Que vazio sentia...
Até agora, ninguém o preencheu...
Eu decidi lutar...
Eu decidi viver...
Mesmo assim Ela continuou a fazer tudo por tudo para me derrotar...
Que tortura impetuosa.
E porquê? Se sempre nos demos tão bem...
O que se passou de errado? Não sei...
Hoje estou mais forte e segura...
Ela já não me mete medo...
Ela é importante, sem dúvida, mas revi prioridades...
E foi assim que eu conquistei o meu sorriso...
E fiquei capaz de conquistar o mundo...
E o mundo pertence aos sonhos que excluem carências...
E eu? Eu só queria estar ali a observar a lua... Aquecida pelo tempo, no meu mundo de sonhos... da imaginação... das palavras... da vida que há em mim... cheia de vontade de erguer o castelo mais penoso...
As palavras que ficaram?
Eu e as palavras damo-nos bem. O segredo? Não nos cobramos.
É essa nossa cumplicidade que tanto nos move.
Voltar a Ela?
Todos os dias. Pois preciso dela... mais e mais...
E se dantes ali chovia...
Agora afastei todas as nuvens... e encontrei os meus ideais.
Vejo-a de forma diferente...
Já não sei, por isso, muito bem como lhe hei-de chamar.
Ela? Sempre Ela.
Mas quem é Ela?
Ela podia ser uma pessoa, mas chama-se solidão.

12 julho 2006

Momentos...


Ponto final.
Houve momentos em que quis ser pássaro e voar por aí....
Livre... Solto... Independente...
Encarando a vida da maneira que mais coerente parecia...
Atravessei tempestades...
Houve momentos em que estive inerte...
Carimbei o bilhete da viagem...
Cataloguei os momentos...
E aceitei viver...
Parti... Sem destino...
É sempre tudo uma questão de tempo que não passa... no momento certo...

10 julho 2006

Ode à Felicidade...

Porque junto ou separado acaba por fazer sentido.... Eis alguns excertos de uma obra de Marc Levy...

"(...) por dever para com alguém que em muito pouco tempo me ensinou muitas coisas, e uma em especial, o gosto que tem a felicidade." (pág. 74)

"Ninguém é proprietário da felicidade, temos por vezes a sorte de ter um contrato de arrendamento e de ser o seu locatário. É preciso ser muito regular quanto ao pagamento de rendas, deixamo-nos expropriar muito depressa." (pág. 75)

"Identificar a felicidade quando está aos nossos pés, ter a coragem e a determinação de se baixar para a agarrarmos nos braços... e guardá-la. É a inteligência do Coração. A inteligência racional sem a do coração não passa de lógica e não é grande coisa." (pág. 79)

"Quanto mais envelhecia, mais idealista se tornava. - Penso que para partilhar uma parte de vida a dois é preciso deixar de acreditar e de fazer acreditar que entramos numa história que vale a pena mesmo que não estejamos verdadeiramente dispostos a dar. Não se toca na felicidade com a ponta dos dedos. Ou se dá ou se recebe. Eu dou antes de receber, mas risquei definitivamente os egoístas, os complicados e os que têm o coração demasiado sovina para sequer tentarem atingir os seus desejos e as suas esperanças. - Ela tinha acabado por admitir que há uma altura em que é preciso confessar-se as suas próprias verdades e identificar o que se espera da vida." (pág.81)

"(...) não se pode viver tudo, então o importante é viver o essencial, e cada um de nós tem "o seu essencial". " (pág. 84)

"Temos de nos convencer de que a maior inconsciência do homem é a da sua própria vida." (pág 110)

Ficam os excertos como pegadas que a qualquer momento o mar vem e apaga... Será que a felicidade também é assim? Vem qualquer coisa e apaga? Não. Não podemos deixar que isso aconteça... por muito que a debilidade nos impeça de correr por ela... por muito que a embriaguez seja passageira... Temos o direito e porque não o dever de sermos felizes....
Um sentimento de desejo me faz querê-la... mais e mais.... Felicidade... onde estás?!
- Estou sempre dentro de ti... presente... Sou o teu presente diário se assim o quiseres... Surjo quando e onde quiseres... Sorri-me e vês como te possuo... Alegro-me por estar em ti... a cada dia que passa... Deixa-me guiar-te...

07 julho 2006

JULHO 2005 A JULHO 2006

Caí aqui de pára-quedas... quase como tudo o que acontece na minha vida... Fui abrindo as portas da minha inquieta imaginação... E fui publicando letras e versos, imagens que tanto me dizem...
Fui escrevendo... quando a coragem, a inspiração, ou o desassossego interno imploravam pela libertação e necessitavam eclodir...
Reproduzi pensamentos... comentei muitos deles... porque se entrosavam comigo...
Apresentei momentos que me fizeram feliz, falei de tristezas que conheci...
Expus enfim... uma alma que se cruza com a minha...
É pena não ter a noção de quem regressa a este blog... para ler/ver o que publico... o feedback é reduzido, como se pode constactar pelos comentários...
No entanto, sei que este endereço faz parte dos 'favoritos' de algumas pessoas... e o mais surpreendente é quando dizem: 'vou regularmente lá...'
No fundo somos todos uns transeuntes passivos da sociedade... Não erguemos a voz, quando ela pode fazer a diferença... Interiorizamos que o 'não vale a pena' é uma condição segura... mas que eu considero sem voz...
Perduramos no tempo e na história, quando marcamos a diferença através de uma atitude... Já lá dizia José Cardoso Pires, que "não precisamos de uma máquina de escrever, mas de uma de apagar..." e foi assim que substituiu a sua velha máquina de escrever pelo computador, já com longa idade... Precisamos de escrever páginas novas a cada dia que passa, na subtileza duma alma que não passa incólume... e fazer um 'delete' sem ouvir o bater duma tecla duma máquina de escrever... Não precisamos de mais nada, pois apenas a vontade fala por si...
É com vontade de mergulhar nas palavras e nas imagens desta vida que aqui estou...
E é entre aventuras e desventuras... que o Me, Myself And I... até aqui chegou...

06 julho 2006

Cavalos... Carrosseis... e...??????


Deixo esse registo aqui... Porque hoje um cavalo me fez feliz... Não... Não foi este... lolllllllllll Apesar de ao lembrar-me deste dia e das 'figuras' deste dia... ficar com um sorriso de orelha a orelha... tipo as do Dumbo...



Mas eu continuo a achar que sou parecida com o pato Donald... ó faz favor descubra as diferenças??!! lollllllllllll quer dizer... não tenho olho azul... mas tenho aquele 'brilho' no olho!!! ehehehe Também levei com o flash!!!!



Bem foi mesmo divertido este final de noite... só não sei se o espaço tinha câmaras de vigilância... mas pronto... também se tinha... de certeza que perdoam estas mentes irrequietas e sedentas de vida e alegria! Há que cultivar um pouco a criança que há dentro de nós!! ehehehe




"A vida é como um carrosel
voltas e mais voltas...
E cada volta é igual à anterior.
Quando acaba a corrida... saem uns, entram outros."
Álvaro Magalhães

Já tinha escrito este último pensamento a 8 de Setembro de 2005, aqui no Blog... mas por causa do carrossel... lá o fui repescar!!!



Acrescento-lhe apenas... que este carrosel estava parado... e assim não faz sentido, pois ninguém entra, nem ninguém sai...

04 julho 2006

'Tás-te a rir???!! Eu chorava!!!!'















Perdoem-me... mas levar na desportiva aqueles contratempos da vida é o melhor... Imaginem vocês que moi même.... veio trabalhar pra Santa Terrinha e deixou os 2 telemóveis... nessa bela localidade que é Espinho.... lollll... A verdade é que só dei conta quando já vinha de viagem e lógico que não ia voltar atrás...
Pois bem... como não há uma sem duas...
A correr bem no dia seguinte lá viriam os sacanas... que quiseram fim de semana prolongado.... ehehehe mas... esse dia seguinte calha de ser feriado municipal... logo os correios estão fechados...
Eu sinto-me bem... só me tenho rido e estou absolutamente incontactável.... é fantástico! Já pra não falar que eu não uso relógio... só mesmo o do telemóvel... pronto... lá ando eu a perguntar: 'Que horas são?!' por aí... É bem!!!!! Parece-me bem!!!
E porque não há duas sem três... espero bem que aqui que está sempre a falhar a luz... nos próximos dias isso não aconteça... é que o despertador tem que tocar!!!!! EHEHEHEHEHEH
Todos me dizem: 'Tás-te a rir???!! Eu chorava!!!!' Mas a verdade é que a vida é assim mesmo... feita dos mais diversos e descontraídos momentos... Por isso....
Não apaguemos o sorriso à vida...
Há sempre múltiplas razões para sorrir... Não fique triste, não se deprima... dê umas boas gargalhadas e SEJA MAIS FELIZ!!!!!