Acabou de passar um bando de Gaivotas.
O mar está calmo e convida ao banho.
Passo e avisto-o do alto para não me tentar...
Entre o barulho das ondas a bater contra os rochedos vulcânicos, delicio-me com esta banda compassada em que o mar é o instrumento musical e as gaivotas, as cantoras de serviço!
O maestro dispensa-se pela espontaneidade de sons...
Estou na Ilha do Corvo, a ilha mais pequenina do arquipélago dos Açores, há quem diga até que é a mascote pelo seu tamanho!
Não nego que estava curiosa por ver de perto se a ideia de que o tamanho importa aqui se podia subscrever.
Tal como nas pessoas a primeira impressão é a que conta para mim... E a imagem que fiquei era verde de esperança pintada com um amontoado branco e tranquilo do casario da vila.
Não era a única curiosa, pois por onde passava e ainda passo não deixo ninguém indiferente até porque acabo por ser uma ‘novidade’...
Aqui as pessoas retraem-se no seu canto, pois têm medos fundados de trapaças de um passado recente.
Para primeiro dia explorei quase a ilha toda. (Não é difícil!!!) O cansaço era algum e o tempo também começou a mudar. Mais oportunidades hão-de acontecer e andarei à descoberta, não digo que será de mapa e bússola na mão, porque perderia muito tempo a achar-me, mas irei passo-a-passo até onde as pernas me levarem. Eu gosto de caminhar.
Bastou uma semana para lentamente ir conhecendo as pessoas que lideram a ilha. Vi muitos mais rostos, e a pouco e pouco vou decorando os seus nomes. Nesta semana consegui, entre outras coisas, ter um pedacinho de tempo para calcorrear os locais mais pitorescos e turísticos. Apesar de já ter visto muita coisa acho que existirão sempre muitos sítios a explorar. Basta o tempo mudar e encontro outra paisagem no mesmo sítio...
Sinto as nuvens chamando entre sussurros a chuva. O clima das ilhas acaba por ter esta magia de mostrar todas as estações no mesmo dia ou até mesmo em algumas horas. E tem tendência a apanhar-me sempre desprevenida.
Viagens e voltinhas à parte....
Lá no alto voei para chegar cá.
As milhas que percorri levaram junto do vento e das nuvens os pensamentos mais desajustados.
Baralhou-os e mergulhou-os nas ondas do mar…
Tornaram-se segredos preciosos fechados nas ostras como as pérolas…
Foram momentos descompensados de tempo…
Mas enriquecedores da alma…
Fica uma frase que me tem acompanhado aqui: “Amanhã à mesma hora!”
O mar está calmo e convida ao banho.
Passo e avisto-o do alto para não me tentar...
Entre o barulho das ondas a bater contra os rochedos vulcânicos, delicio-me com esta banda compassada em que o mar é o instrumento musical e as gaivotas, as cantoras de serviço!
O maestro dispensa-se pela espontaneidade de sons...
Estou na Ilha do Corvo, a ilha mais pequenina do arquipélago dos Açores, há quem diga até que é a mascote pelo seu tamanho!
Não nego que estava curiosa por ver de perto se a ideia de que o tamanho importa aqui se podia subscrever.
Tal como nas pessoas a primeira impressão é a que conta para mim... E a imagem que fiquei era verde de esperança pintada com um amontoado branco e tranquilo do casario da vila.
Não era a única curiosa, pois por onde passava e ainda passo não deixo ninguém indiferente até porque acabo por ser uma ‘novidade’...
Aqui as pessoas retraem-se no seu canto, pois têm medos fundados de trapaças de um passado recente.
Para primeiro dia explorei quase a ilha toda. (Não é difícil!!!) O cansaço era algum e o tempo também começou a mudar. Mais oportunidades hão-de acontecer e andarei à descoberta, não digo que será de mapa e bússola na mão, porque perderia muito tempo a achar-me, mas irei passo-a-passo até onde as pernas me levarem. Eu gosto de caminhar.
Bastou uma semana para lentamente ir conhecendo as pessoas que lideram a ilha. Vi muitos mais rostos, e a pouco e pouco vou decorando os seus nomes. Nesta semana consegui, entre outras coisas, ter um pedacinho de tempo para calcorrear os locais mais pitorescos e turísticos. Apesar de já ter visto muita coisa acho que existirão sempre muitos sítios a explorar. Basta o tempo mudar e encontro outra paisagem no mesmo sítio...
Sinto as nuvens chamando entre sussurros a chuva. O clima das ilhas acaba por ter esta magia de mostrar todas as estações no mesmo dia ou até mesmo em algumas horas. E tem tendência a apanhar-me sempre desprevenida.
Viagens e voltinhas à parte....
Lá no alto voei para chegar cá.
As milhas que percorri levaram junto do vento e das nuvens os pensamentos mais desajustados.
Baralhou-os e mergulhou-os nas ondas do mar…
Tornaram-se segredos preciosos fechados nas ostras como as pérolas…
Foram momentos descompensados de tempo…
Mas enriquecedores da alma…
Fica uma frase que me tem acompanhado aqui: “Amanhã à mesma hora!”