12 fevereiro 2009

Personificação


A minha vida tem sido assim:
um corropio e uma tentativa.
O melhor de mim?
Sê-lo, enquanto pessoa....
Vivo no limite, quando choro, quando rio, quando respiro.
Conheço a validade da minha capacidade… Por isso avanço sem medo.
Inseguranças???... Que risco apetecível!!!
Tento realizar-me… Quem dera que essa vontade dependesse inteiramente de mim...
Sigo o meu caminho da felicidade.
Vou tendo momentos felizes... que será o mesmo que dizer vou sendo feliz todos os dias.
Na incerteza,
Na luta,
No melhor e no pior.
A inconformidade preenche-me o ser.
Tenho que fazer algo por mim, nisso sempre fui sozinha!
Não posso consentir que a vida me passe, me ultrapasse.
A insatisfação confere-me mais do que a existência: a vida.
Sinto demais.
Sinto muito.
Lamento ou talvez não...
É um sentir contínuo.
A suspeição de afecto nunca será vã…
Pessoas, lugares paralisam-me o enfoque dos sentidos.
Se tiver que partir, ficarei inerte em lágrimas ocultas…
Quantos pensamentos de saudade em cruzamento à sensibilidade individual se aproximam…?!
De todas as drogas…
Prefiro consumir vida…
Que seja um prazer mútuo.
Uma dádiva.
Ao meu mundo dedico o que escrevo…
A cada vocábulo que a minha mente grita…
… que a minha imaginação recria
… sempre que o meu coração se agita…
Manchem os meus dias de revoluções…
Porque querer por querer…
Decido viver…
Num transbordo infinito de emoções…

10 fevereiro 2009

Come away with me...

«Se não existe vida fora da terra, então o universo é um grande desperdício de
espaço.»


Que mal me pergunte... Será que reconheço (enquanto empatia) uma sensação vazia com sabor a tristeza?
Qual obsessão caprichosa a de apenas sentir uma falta incólume de vida, um resquício de felicidade?!
Preciso do meu anjo da guarda mais do que o costume…
E por inerência, o porto de abrigo que me dá guarida…
Quero estar protegida pelo calor da tua presença, que a cada dia que passa avassala a minha alma.
Se dúvidas existiam em relação a amar-te…
Dissipam-se a cada recordação que tenho tua…
Estima-me... Estimem-me…
Preciso mais e mais dos braços, que não são mais que laços do carinho que me unem a este mundo…
Como é difícil saber o que vai na alma dos outros.
Será que algum dia te alcançarei?
Um bom começo seria encontrar-me na plenitude...
Boas palavras, puras dúvidas…
Que me destroem a paciência.
Quero a noite... ou... simplesmente adormecer...
Enquanto durmo, o relógio avança.
Boa noite... e bons sonhos…
Daqueles…
Sinceros…
Inocentes…
Sublimes...
... e intensamente acolhedores!


«A humanidade possui duas asas:
Uma é a mulher, a outra é o
homem.
Enquanto as asas não forem encaradas com a mesma dignidade que cada
uma merece,
A Humanidade não poderá voar.»