31 agosto 2012

Luzes de Amor...


E é quando a noite se acalma e abranda o ritmo dos sonhos, dos que ainda se dedicam a colorir o sono… Que sopra lá fora em deleite único, aquela lua em que cada uma das suas fases se enche de luz, para iluminar a escuridão encrespada e dissimulada da solidão.

As sombras formam a violência dos gritos inflamados de vozes que já há muito deixaram de ser ouvidas.

Hoje são meros vultos de gemidos de mulher, encostados na rua, alguns sem vida ou sorte, que é como quem diz, alternativa.

Aperta-me a evidência da desigualdade. Faz-me agradecer todos os dias todo o amor que me consola as lágrimas das dores, que sempre julgamos as maiores.

Qualquer lamento é vadio, só, puro... Chega de chorar as águas da incompreensão. Voltarei tolerante. Transeunte de uma alma que quero viver e respeitar, enquanto chave mestra das respostas mais dúbias… Mais verdadeiras... Mas sempre sinceras.