Apesar das palavras submergirem em
silêncios… Têm estado em clausura. Talvez não queiram mostrar um universo
incomum ou, provavelmente, mais comum do que se imagina. Transcrever a miserabilidade
a que os tempos obrigam é um estado de alma que me apetece negar em silêncio.
Parece a morte quando bate à porta. Não pede licença para entrar. Imagine-se,
então, quem já não tem porta…? Nem janelas…? Nem casulo…? Espera insanamente que o
seu processo entre num imediatismo transgénico… É de milagres que se (des)espera…
Aguarda-se a anunciação.
[Tudo isto para tentar dizer que já
lá vão 9 anos de palavras neste VIVEMOS DE MOMENTOS… e mais de 400 publicações!
Vou insistindo numa transcrição fiel do que vejo, mas o que tenho visto,
infelizmente não consigo colocar em eufemismos… É (sur)real demais… Estimem-se
uns aos outros por um mundo melhor… Talvez a paz e a suavidade nas palavras
regressem...]