31 dezembro 2015
30 novembro 2015
15 outubro 2015
Soneto Dez Minutos
Aroma de mar...
Frio de vida...
Luz ténue...
Escondida...
Frio de vida...
Luz ténue...
Escondida...
A gaivota desliza,
num voo constante...
Parece menina,
De tão radiante.
num voo constante...
Parece menina,
De tão radiante.
O vento arrefece a alma
O medo arrefece a vida,
Escurecida...
O medo arrefece a vida,
Escurecida...
O mar acelerado...
Sempre desajustado...
Aguarda a acalmia...
Sempre desajustado...
Aguarda a acalmia...
14 setembro 2015
Dias
O dia em que a cabeça ruiu,
O coração se apagou
E a vida se susteve.
Foi aquele miserável dia em que as forças não vieram,
A respiração perdeu o sopro
E a alma perdeu o medo de se esconder.
Inaugura-se o ciclo da dor.
Atravessam-se as enfermidades quase funestas.
Atiram-se as horas para os dias que surgem mais densos
e longos.
Previsíveis, mas instáveis.
Cáusticos e atrozes.04 setembro 2015
Como reagiam?
Podia ser seu filho, irmão, primo, neto, filho de alguém conhecido ou simplesmente um amigo, mas acima de tudo vai ser sempre uma criança…
A imagem
choca. As circunstâncias avassalam. Ocorre-me a palavra: impotência, seguida de
uma segunda: revolta.
Todos nós
já tivemos três anos… Uma alegria irrepreensível… Provavelmente a inocente
infância é a fase da vida em que a felicidade transborda e melhor nos descreve.
Invade-nos
uma força hercúlea… Todos os sonhos do mundo nos pertencem...
Ao que
parece... “Éramos todos humanos até que… A raça nos desligou. A religião nos
separou. A política nos dividiu. E o dinheiro nos classificou.”
É toda
esta inconsciência e inconsistência de (des)enganos que tem prevalecido.
Não há
como ignorar, mas como combater?
Quantos
mártires terão que coexistir?
Espera-se
uma reacção. Espera-se urgência.
Senhores
das guerras se fosse seu filho, irmão, primo, neto… Como reagiam?
21 agosto 2015
Alma de Vida
É no descanso da alma que reparo que as folhas caídas
demoram a sarar.
Nunca estamos preparados para as partidas da vida…
Fica-se num estado letárgico para além da esquizofrenia das vontades.
A partilha de alegrias que encheu corações…
Converte-se agora em vidas abandonadas, em troços invisíveis...
Sombras que o tempo abandonará…Vultos desventurados…
Vivo fora de mim.
E, as imagens felizes que me encontram, trazem boa energia, vitalidade…
A felicidade dos outros contagia-nos.
Ajuda-nos a acreditar que vitoriosos são os que acreditam que a chama vai voltar a aquecer e que a luz voltará a brilhar.
Vou descansar a vida desta alma…
E alimentá-la de palavras que custam a voltar.
Nunca estamos preparados para as partidas da vida…
Fica-se num estado letárgico para além da esquizofrenia das vontades.
A partilha de alegrias que encheu corações…
Converte-se agora em vidas abandonadas, em troços invisíveis...
Sombras que o tempo abandonará…Vultos desventurados…
Vivo fora de mim.
E, as imagens felizes que me encontram, trazem boa energia, vitalidade…
A felicidade dos outros contagia-nos.
Ajuda-nos a acreditar que vitoriosos são os que acreditam que a chama vai voltar a aquecer e que a luz voltará a brilhar.
Vou descansar a vida desta alma…
E alimentá-la de palavras que custam a voltar.
31 julho 2015
30 junho 2015
A um mês da década...
Falta pouco para que todo este conjunto de palavras construa uma década a que dei vida.
Às vezes a vida, a oportunidade chegam tarde...
Assim tem acontecido com as palavras...
Que andam entorpecidas...
Ou quem sabe, cobardemente silenciosas.
Expulsam-se vidas que teimam em estar omissas.
Êxodos inconstantes.
Actos de contradição que nunca se irão esquecer.
Que os silêncios e as pausas se auto-excluam.
E que as vozes continuem a ecoar...
28 maio 2015
24 abril 2015
3 Momentos Mágicos!!!
Cada livro pela mais ínfima e etérea participação é um momento de extrema felicidade!
E o resto é silêncio…
Sonho.
E o resto é silêncio…
Sonho.
Elda Lopes Ferreira
25 março 2015
Gotas de resjuvenescimento...
As lágrimas adormecem-me num embalo para os sonhos,
Acordada já não sou gente.
As vidas que vivi,
Desconstroem os passos que dei.
Lentos,
Lassos,
Acelerados…
Vidas cruzadas com outras tantas, desajeitadas e trôpegas.
Vidas minhas percorridas, sentidas dum só jeito…
Simples e apaixonado... 20 fevereiro 2015
Vértices
Falham
as palavras de gratidão.
Estão
guardadas no coração.
Absorvem-se
no brilho do olhar, resplandecente e delicado.
Entorpe-se
a voz, embargada pela vida,
que
sempre continua…
Encolhe-se
o medo e a fraqueza.
A
inconstância susteve-se.
O diário
escreve-se com nova cor.
As páginas
caídas rasgaram um tempo sem futuro.
Mergulharam
nas páginas da história que, submersas, se decompuseram.
Já não
há tempo para páginas soltas.
Nem
notas de rodapé.
Vêem-se
as gordas, que enchem o olho.
Abandonam-se
as que nada dizem…
A
memória está mais ávida e selectiva que nunca.
Venham
as energias divinas… cubram-se de assertividade…
Que as
verdades sejam puras
E as
almas generosas…
Num
vértice de elevação sublime.
31 janeiro 2015
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