
Andava eu... por aí... até que abri uma porta e de repente fiquei perturbada por tanta incompreensão, desespero e insanidade... Onde estava? Quantos desconhecidos...?! Tanta intolerância para com eles...
Entristeceu-me ver que o final é desonesto, incoerente, desesperante... ali.
Dar uma palavra de conforto, tirar uns minutos para ouvir, quem pouco tem para dizer e arrancar um sorriso, a quem já pouco importa viver... foi indiscutivelmente indiscritível.
Há momentos de estranha beleza, em que duas realidades se misturam, duas idades se cruzam e os pensamentos fluem a uma velocidade vertiginosa que apenas deixam... dúvidas sobre um final tão incerto quanto a luz do dia...
Amanhã pode não amanhecer... mas até lá... podemos abrir o coração e sonhar, porque vale sempre a pena!