Resguardava a sua área…
Vigiava o som das ondas…
Afastava os inimigos para longe…
Era um farol imponente…
E era lá que me protegia do mundo.
As suas paredes fortes eram as minhas muralhas…
Não permitiam a entrada de água…
Será que aquele lugar iria existir para sempre para mim?
Queria acreditar que sim.
Queria acreditar que a luz de presença que iluminava e acenava aos náufragos, era um reflexo da minha luz interior…
A pouco e pouco sentia-me um pirilampo…
Terno… minúsculo… altruísta…
Em que o pouco que representava era o suficiente para oferecer um sorriso e levantar interesse. Há muitos desconhecidos que não encontram uma vaga luz…
Há muitos desconhecidos que fogem da sua própria luz, mas ela estará sempre neles presente, auxiliando mentes pouco esclarecidas…
Os desconhecidos que encontro…
Fazem-me aprender na sua singularidade…
A milhas da costa ou justamente na sua proximidade, que essa luz que trespassa o mau tempo e orienta os desnorteados…
Esteja sempre visível na cegueira dos iluminados.
Construa-se a minha casa, o meu viver…
Nos passos que tenho que dar…
Nos degraus que tenho que subir…
Na vontade de chegar mais perto do limite…
Dure o tempo que durar….
Custe o que tiver que custar…