
Olá eu sou o ME, MYSELF AND I e hoje faço um aninho!
Parabéns a mim!!!!
eheheheheeh
A tua natureza era estranha.
Privei-me das palavras de amor do mesmo modo que dos sonhos em que te incluía inconscientemente.
A esperança bateu à porta. Tinha nome de mulher. Sinais do tempo. Sinais de que o tempo passou aqui.“Creio que foi o sorriso, o sorriso foi quem abriu a porta. Era um sorriso com muita luz lá dentro, apetecia entrar nele, tirar a roupa, ficar nu dentro daquele sorriso. Correr, navegar, morrer naquele sorriso.”
Eugénio de Andrade
“Devemos aprender a pensar contra as nossas dúvidas e as nossas certezas... Devemos aceitar o indemonstrável, a ideia de que alguma coisa existe... O nada era, sem dúvida, mais cómodo.” (E. M. Cioran) resolvi pensar assim: “Ei dor eu não te escuto mais. Você não me leva a nada!” porque “Os que temem a vida já estão mortos” (Bertrand Russell) e “A nossa muito humana sensação de segurança não passa de um consolo para o facto de a morte ser o que há de mais próximo à vida.” (Stig Dagerman) Mesmo assim: “O deserto não tem parado de crescer.” (Eugénio de Andrade) porque “O único sentido íntimo das cousas é elas não terem sentido íntimo nenhum” (Fernando Pessoa/Alberto Caeiro) mas “Um homem não pode fazer certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer errado em outra. A vida é um todo indivisível.” (Mahatma Gandhi) Vais-te magoar, mas segue em frente. “Ainda que o sol se apague... E a vida se acabe... Creio na esperança.” E “Porquê programar? O acaso é a pitada de sal da vida!”. Como dizia o meu professor “Se é problema tem solução. Se não é problema... fica mais complicado...” No entanto: “Os poderosos podem matar uma, duas ou mais rosas, mas jamais poderão deter a primavera.” (Che Guevara), pois “Cada indivíduo tem um lugar no mundo para preencher e é importante que decida fazê-lo ou não.” (Nathaniel Hawthorne) Por isso se por um lado: “Pela rua do ‘já vou’ chega-se à casa do nunca.” (Miguel Cervantes), por outro: “Necessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torna sem ambição.” (Carlos Drummond de Andrade). Até porque: “A vida é uma doença crónica, sexualmente transmissível, de prognóstico inevitavelmente fatal...” (Karu) mas “A bondade é como uma flor: fica bem em qualquer lugar...” E finalmente, “Para quem sabe esperar, tudo vem a tempo.” (Clément Marot)
Mariana e Pedro sorriam com a alegria dos seus 2 e 4 anos respectivamente. Faziam as traquinices próprias da idade e corriam livres e soltos como as borboletas do jardim.
Ela estava sozinha sentada num canto. Aguardava que a atendessem.
Esboçou um sorriso e Mariana correu até ela. Parecia que se conheciam desde sempre, mas era a alegria daquela criança, tão pura quanto a idade, que a despertou daquela tristeza, solidão e a ajudou a encontrar-se.
Pedro dizia todos os disparates que lhe vinham à cabeça. Ela sorria e ouvia-o divertida.
Eram aqueles pequenos momentos que lhe mostravam o lado bom da vida.
A inconstância da sua vida tornara-a mais flexível. Ela já não protestava contra a sorte, essa ficou desde logo garantida nos sorrisos de Pedro e Mariana.
Permaneceram ali os três sentados.
Aquele retrato era perfeito demais.
Fazia inveja a qualquer profissional da fotografia.



"Tenho saudades. De muita coisa. De muita gente. De ti.
Sentia o coração distante. Ele e eu tínhamo-nos perdido por momentos.


Caí aqui de pára-quedas... quase como tudo o que acontece na minha vida... Fui abrindo as portas da minha inquieta imaginação... E fui publicando letras e versos, imagens que tanto me dizem...

Acrescento-lhe apenas... que este carrosel estava parado... e assim não faz sentido, pois ninguém entra, nem ninguém sai...

