
Descobri-te por acaso.
Falavas dos outros e escondias-te de ti. Mas lia no teu olhar a fragilidade do teu ser.
Só querias estar sozinho. Eram esses os teus momentos de eleição, de reflexão... quem sabe de paixão...
A paixão de te redescobrires nos teus espaços sem te privares do tempo.
Tempo era o que mais desejavas e querias, mas envolvias-te com o mar e a lua, como se já não lhes pertencesses...
Eras céptico em relação ao desconhecido, mas estavas todos os dias mais desesperado pela vida que teimava em pregar-te partidas. Estavas abatido. A tua orientação começou a ficar pouco coerente, perdendo-se...
Qual o rumo a tomar?
Lembravas-me as palavras de uma música dos Xutos e Pontapés:
“A vida vai torta
jamais se endireita
o azar persegue
e esconde-se à espreita.”
Desapareceste. Nunca mais te vi. Qual foi o teu destino? Desconheci.
Onde andarás?
Que rumo seguiste?
Espero que não tenhas fugido das rédeas do teu aconchegante coração.
3 comentários:
parece-me q fugiu e perdeu o controlo... ainda q n se tenha apercebido... dá-lhe espaço e tempo e qualquer outra dimensão que lhe seja necessária... creio q no final ele vai precisar de um colo... tvz seja o teu... quiçá?
Enganaste-te no personagem! A descrição é parecida. Deve ser dos genes!
aplica-s tb... aplica-se.... lool
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