E o sol entra livre por entre a cortina que contrai a luz...
Aquela
tarde aquecia, brilhava, num silêncio que aprisiona o que o barulho
da alma interrompe.
Podia ser um raio ou raios de introspeção,
reclusão, mas não.
Cai o dia, um após o outro.
Tempo que
passa em voos de ave sem rumo.
Nas suas asas cai a noite
iluminada pela luz do luar que se metamorfoseia, livre...
Acalmam
os sonhos que ensonados, assombram os dias e as noites que já não
se dissociam de tão iguais.
Que a vida, se avive.
Que a
funesta morte se afaste.
Regressemos a nós e ao que de nós
ficou pra trás.