29 agosto 2018

Tempo











A vida sabe a pouco.
Turva-se em imagens densas.
Curva-se na ressalva de fogueiras ateadas, reacendidas…
Cinzas que não se toleram.
Criam-se fragmentos de calor e a lenha sempre se apaga.
Morre.
E as dores voltam como pesadelos passados.
E são laivos, todas as preces que atormentam as vozes da penumbra habitada…
E todas as palavras que me habitam são suaves penas de ave colorida.
Fénix renascida,
Aura luzidia que se espraia na vontade que vence.

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