02 julho 2007

As vertigens dos sonhos

São as vertigens enfadonhas que envolvem a minha vida que me deixam paralisada no tempo…
Tempo em que fui feliz e ao qual não mais posso voltar.
É um tempo passado… descoberto…
Incoerente… livre…
É o meu eu… que já viveu…
Gosto de ir por aí
Mais do que ficar por perto…
Desejo conhecer novas moradas…
Um dia encontrar-me-ei…
Acho que sou doente todos os dias…
Enquanto continuo a procurar o meu lugar ao sol…
(Talvez um dia nos cruzemos.)

Tenho o direito de querer.
Tenho direito a tudo o que quiser…
E tudo é demasiado.
Por isso quero o pouco que me faz feliz.
Prefiro a qualidade à quantidade…
Mas não chego a lugar nenhum…
Os últimos meses… dias…
Têm passado sem proveito…
Quero que passem simplesmente…
É com essa vontade que acordo todos os dias…
Preciso ajustar ideias…
Preciso bater com algumas portas de vez…
E acabar com as desilusões.

Bato a porta com força.
Venho-me embora.
E, a partir daí quem sou eu?
Mal me reconheço…
Baralham-se as ideias.
Falta a vontade de seguir…
Falta a dureza de vencer…
O sonho não pode virar pesadelo
Num simples estalar de dedos.
Sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura…
Sou assim…

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