05 dezembro 2007

ADEUS TRISTEZA... ATÉ DEPOIS...


Fernando Tordo : Adeus tristeza
Letra e música: Fernando Tordo In: "Adeus tristeza", 1983 Victor Almeida

Na minha vida tive palmas e fracassos
Fui amargura feita notas e compassos
Aconteceu-me estar no palco atrás do pano
Tive a promessa de um contrato por um ano
A entrevista que era boa
E o meu futuro foi aquilo que se viu

Na minha vida tive beijos e empurrões
Esqueci a fome num banquete de ilusões
Não entendi a maior parte dos amores
Só percebi que alguns deixaram muitas dores
Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu
E o meu futuro foi aquilo que se viu

[Refrão:]

Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar

Na minha vida fiz viagens de ida e volta
Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu

[Refrão]

Na minha vida fui sempre um outro qualquer
Era tão fácil, bastava apenas escolher
Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade
Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade
Não ando cá para sofrer mas para viver
E o meu futuro há-de ser o que eu quiser

[Refrão]

2 comentários:

Pedro Domingos disse...

Dessa mudança gostei !
Se eu mandasse a palavra « tristeza » desaparecia do dicionario e do vocabulario dos meus amigos,eu vou tentando tira-la aos que me rodeiam.
Bjs.

Misantrofiado disse...

Eldazinha :) a etiqueta (contra faccionada) que apensas(te) nesses olhos está certamente relacionada com uma dor.
Ora, eu apercebi-me ainda em tenra idade que já faz parte da essência humana, o apetite ou a necessidade do sofrimento (não acreditas?)
Pensa lá e olha bem à tua volta.
Não quero com isto insinuar ser (ter sido) o teu caso no momento desta publicação e em nada me sinto deslocado do tempo, porque sei que momentos como este desencadear-se-ão seguramente.
Portanto, tanta merda pra te lembrar apenas o facto de que, na ausência de coragem, muitas pessoas se esquecem ou... (pois claro) evitam a sua própria natureza tendenciosa.

Que grande melga que eu sou... eu sei.