Como esquecer
a saudade,
que se
entrelaça com o esvaziar da luz do luar?
Essa mesma
que amanhece em mim todos os dias,
querendo
apenas me tomar…
A distância
nunca foi tão próxima…
A dor
nunca se fez tão célere…
Escurece
a tua sombra em mim…
Anoitece
a fúria da revolta…
Essa dor
que permanece…
…que vai,
mas que volta…
Os meus
sonhos só me (des)compensam (d)as noites frias,
em que
adormeço para na tua ausência te encontrar…
É nessa
anestesia de amor,
que te
cubro e descubro…
É nessa
afasia de cor,
que te
idealizar é tão somente amor… amor…
O teu
perfume, o teu retrato…
Estão
no quarto de lua que me resiste,
Tecida
a saudade…
Olha a
lua desse lado,
Que em pranto
recado persiste…
Sem termo,
sem idade…
2 comentários:
;)
;)
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