06 novembro 2007

Aos momentos inoportunos...



É na imperfeição de algumas palavras, tristes, cabisbaixas que te encontro no abismo…
Trôpego, vociferando as incongruências de um sofrer grande e custoso.
Não sei o que te dizer, não sei como te alcançar e qual toque escolher para tornar o teu sofrimento bem menos doloroso…
Estou muito perto de ti mas não consigo soletrar uma única palavra, porque aquilo que vejo é uma imagem cruel demais… para ser descrita.
‘Ele morreu enquanto estava vivo’ (Paulo Coelho – Sou Como O Rio Que Flui)
E tantas vezes é essa a experiência deprimente que fazemos da nossa vida.
Carpe Diem… para sempre é o que desejo imbuir no teu ser…
Mas é esta a parte em que eu digo que ‘não sei’ (como) e a minha ignorância alcança.


Acho que “aconteceu tudo o que tinha de acontecer, e não aconteceu nada.” (idem) E basta esse nada para me encher de esperança em ti...