12 maio 2010

Viver-te no oculto...


É numa imagem dum sorriso desconcertado que oculto sentimentos
Me perco nos momentos… Entrosada na ruptura de coragem.

Toco-te a pele enregelada
Pelo arrepio descoberto do amor inadvertido
A tua mão na minha, a minha mão toda ela na tua…
Arrisco desejos exagerados
Depois de te cobrir de beijos…

Falha-me a voz num arrepio…
Apaga-se o vazio…
Atiça-se o incêndio em vários eixos trôpegos…
Falham verdades
Cumprem-se desvarios…
Como numa noite diferente…
Em que te encontro frente ao acaso…
Te beijo ao luar…
E te sofro ao partir.

Bebo a luz entranhada dos nossos dias, das nossas horas, dos nossos momentos no tempo…
Alcanço a supremacia da liberdade quando te amo incondicionalmente.

Num fogo desproporcional…
Numa intensidade desigual…
Que vontade com culpa.
Que amor sem desculpa,
Que te traz ao meu encontro,
Que vive no desencontro…
Depois daquela noite quente
Daquele sabor ardente…

É num incêndio de emoções que vivo…
Num calor infame…
No socorro dos teus braços que me afagam a tristeza e me preenchem de leveza…
Vivo-te mais e mais e mais…

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