25 junho 2014

Luz...




















E a morte não me mata mais, tantas que são as lembranças.
E o medo está cada vez mais inseguro diante de mim.
"Antes morrer livres do que em paz sujeitos"…
Toda a minha alma se contorce numa dança embalada desta terna melodia de palavras... E eis que o seu final espaçado e vagaroso a (re)pousa num recanto deste coração sedento de bem-querer…
Talvez a lua desacordada tenha intenção de desaparecer na noite rapidamente…
Nem ela suporta a intensidade das energias que me esvaziam a luz do olhar.
Talvez o sol se esqueça de brilhar, porque o seu calor já não me devolve vida…
E se o alento sustento, vem da profundidade que me trespassa o sentir…


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