28 maio 2014

Jorro d' Almas

Entrego-me a ti, meu desejo em fonte.
Em corpo de guitarra adormecida
Em água jorrada da alma.
Serenata oculta de música erudita,
Silêncios invertidos
Em pausas meticulosas.
Procrastinação.

Já não se soltam os versos…
Os verbos perderam os seus tempos correctos.
Canduras doutros tempos.
Rumo dos outros retorquido.
Meu não atendido.
Obstinação.

O lado de fora é o mais visível
O de dentro intangível.
Para quem passa…
Escolha de múltiplo vértice, 
Templo cúmplice, encoberto,
Dessa força, dessa raça...
Emancipação.

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