16 janeiro 2007

Fica sempre qualquer coisa...

A opinião era unânime: a casa sem ti não é a mesma coisa.
E não era. Eu sabia.
Fazia-me falta aquele ambiente em que me entregava sem rodeios...
E fazia tanta gente feliz.
Eram as conversas sempre animadas, os sorrisos tímidos arrancados, as gargalhadas estridentes em série...
Os maxilares chegavam a doer de tanto rir.
Era o ambiente perfeito em que apenas me viram chorar uma vez.
Tinha chegado o momento das despedidas.
Custava imenso deixar o que tinha construído.
Custava largar os meus dias felizes.
Parti.
Precisava de tempo.
Para viver, para respirar para me encontrar, para pensar...
Por momentos encontrei-me no meio do inferno, mesmo sendo Inverno.
Faltava apenas a temperatura subir e não encontrava diferenças...
Parece que passou um tufão por mim e me deixou estranha de mim mesma.
Agora já tenho tempo.
Ergo os braços e abraço-te com o meu sorriso.

2 comentários:

Anónimo disse...

Amores, vão e vêm. As mãos (dos amigos), essas ficam pra sempre.
***

Eldazinha disse...

VV:

Bem visto!
Beijoca