26 março 2007

Empty place...

Há dias que te queria contar o meu modo de viver.
Encontrar as palavras que justificam cada gesto, cada olhar e cada tentativa de respiração…
Na esperança de viver mais um segundo intensamente….
Foge-me essa pretensão porque não te conheço… Vejo apenas um rosto.
Distante, triste, caótico e pobre.
É assim que se descreve a outra face de alguém que deixa de existir.
Mas que não morre.
“Se só eu senti então compreendi o que me causa toda esta dor” (in OSMOSIS)
Mas do mesmo jeito sei que preciso experimentar todos os sabores para me conseguir libertar deles…
Foi estranho partir de viagem sem grandes objectivos…
E sem aquele apego a nada nem a ninguém, que fica ou vou encontrar…
Aprendi a conviver com o vazio.

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