07 setembro 2011

Dá-me Coceira!

 

Esboçam sorrisos de ignorância e relatam palavras num desalinho inconsciente. Balbuciam asneiras a jorro, que é como quem diz que se exprimem em vocabulário desconcertante, para quem aprecia a língua de Camões (ou o que vão fazendo dela)! Dão pontapés afirmativos na linguagem comum, com o condão de quem convive com a alucinação feita sombra, que vibra na boca com um volume inconstante, gradativo e exageradamente alto.
Jigajogam com o corpo que se mexe num ritmo conquistador (ou vá, parolo), em autênticas manifestações de seres assexuados vertiginosos.
Mostram pele às bandeiras despregadas, não norteiam combinações de roupas, acessórios e calçado. Quase merecem o prémio de melhor farrapo humano enfarpelado, face ao apurado sentido estético!!!
Pavoneiam-se em distintos subterfúgios financeiros, ao passo que pessoas comuns são incapazes de almejar uma pequena vitória. Isto está no sangue, não está?!
Frustrem-se todos aqueles que se relaxam a observar os movimentos destas criaturas, sem as ouvir! Mas como não há uma sem duas, nem duas sem três, recomenda-se que não queiram ouvir os conteúdos fúteis em tom de vácuo que abordam.
Após esta nota (des)cuidada, questiono se essas figuras terão noção daquilo que despertam nos outros? Sentirão a vida a passar itinerante e alheia à adversidade? Serão mais ou menos audazes? Que sabor provam da felicidade? Quais as suas defesas?
Solta-se uma ‘poliresposta’ aplicada: Não sei! Provavelmente são um fenómeno em ascensão digno de estudo.

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