"Cheio de insubstituíveis está o cemitério cheio..."
Ele repetia todos os dias a todas as horas, recordando o fim incalculado inevitável.
Ele era severo, prático e infeliz. Dizia os disparates que lhe restavam no cérebro com tanta convicção que dificilmente se iria habituar a ordenar um único pensamento coerente.
Estava demasiadamente preso e domesticado ao seu mundo pequeno, sustentável apenas por mais uma vivência ordinária tão comum nos dias que deixaram de passar para ele, porque são todos iguais e funestos.
Cada passo que dava era um distúrbio que provocava.
Há pessoas assim, desconhecem-se a si próprios e encontram-se no número da conta bancária, apesar de não ser essa a ideia...
Quando se vive, aproveita-se o acaso para ser uma existência com sentido, nem que seja mínimo, um nada acima do zero.
3 comentários:
era um retrógrado, conservador, medricas, sem coragem para inovar... um otário e ponto final. tu seguiste em frente, sem olhar para o que foi e enfrentaste o que o futuro/presente te trouxe. Melhores dias virão! no stress :)
Muito gostas tu de te enganar no personagem.... hehe lolllllllll
Um dia acertas....
Pois é há muitos personagens.... que vão passando... e alguns têm as mesmas características...
Infelizmente...
Há personagens que só mudam de morada... o resto é tudo igual...
E a verdadeira casa portuguesa... tem sempre semelhanças...
Como Ralph Waldo Emerson disse: "To be great is to be misunderstood."
Estas personagens são, muitas vezes, aquelas pessoas que dizem sem tabu tudo aquilo que para nós o é... E depois são catalogadas como "personagens", por apenas terem dito algo que nos doeu na alma por ser verdade, ou porque abordaram um assunto que nós nem gostamos de pensar...
As coisas, assim como as pessoas, devem ser chamadas pelos nomes e não quase que insultadas, só porque nós não as percebemos.
"There are only two mistakes one can make along the road to truth; not going all the way, and not starting." - Buddha
un bacio a voi
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