28 setembro 2009

Quanto vale uma vida?


Um adeus será mesmo para sempre?

É tempo de revisitar o presente, com um jeito de compaixão. Já não perdoo a tua ausência. Apregoo-a… junto da rosa-dos-ventos…
Tantas nuvens… no meu céu. Avizinha-se uma tempestade tão redutora quanto renovadora do espírito. Diz-se que “depois da tempestade vem a bonança”…
Gentilmente aguardo um raio de sol sobre o meu rosto que me induza no calor da vida esquecida que tem partido ininterruptamente.
Pensei que tudo se endireitava num curto espaço de tempo, mas à medida que o tempo passa, as dívidas do contrato com o tempo da saudade fartam-se de crescer, mesmo quando recordo as artimanhas dos nossos sorrisos coniventes…
Os meus olhos cospem lágrimas de desolação…
O que me leva a ti?
Todas as palavras que não consigo vociferar…
Palavras ocas.
Palavras dolorosas.
Palavras sem capacidade para serem proferidas de tantas feridas reterem…
Aí, voltamos ao tempo... que se encarrega de mostrar os caminhos suturadores da vida.
E, num circuito vicioso… fazem-se contas ao tempo imperfeito de um imprevisível adeus…

1 comentário:

made in ♥ love disse...

estou sem palavras...

Um beijinho
Eduarda
made in ♥ love