30 setembro 2009

4º (Quarto)...


E passa a hora do sono…
E acordo e adormeço…
Ébria, desacordada?!
Esqueço sonhos ou pesadelos?!
Serão movimentações de sombras do meu inconsciente curioso e impaciente?!
Quantos fantasmas me assolaram?
Quantas almas me trespassaram a vida?
Transpiro o terror de uma noite infernal…
Há noites mal dormidas.
Há noites desavindas.
Há noites sem qualquer ponto cardeal…
Apenas com ventos que sopram…
Estou desnorteada…
É a noite que chega,
É o dia que já se apagou.
É a falta do calor do sol…
É o arrefecimento do corpo que já não tem nada mais para desbravar naquele dia e se entusiasma com os arrepios do silêncio.
A temperatura sobe com o calor dos aconchegos...
Mas o vazio continua ali fechado entre quatro paredes.

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