13 outubro 2006

Brilhos...


Falo do brilho… da intensidade de luz…
Ou até mesmo de…mim…
Falo do tudo…
Do nada…
Da lua e da madrugada…
Queria viver o impossível…
E conseguia…
Queria aceder ao inacessível…
E conseguia…
Traduzia todos os meus pensamentos inconscientes
Porque me conhecia bem…
Eram reflexos de mim…
Eram prioridades indefinidas…
Era incoerência no sentir…
Amo a vida…
É a única certeza que tenho…
Luto por ela…
E orgulho-me por tudo aquilo que construí…
Parafraseando Fernando Pessoa…
A quantidade de pedras que se cruzam no meu caminho…
São suficientes para construir… um dia um castelo…
E… já foram tantas… que todas as que surjam…
Não me vão impedir de lutar…
Se por mais ninguém…
Por mim…
Há brilhos que rápida e facilmente de ofuscam…
E não é essa a intenção...

1 comentário:

João Condinho Vargas disse...

Desapareci. Mas voltei! E vejo que estás em terras que me viram nascer. Gosto do que escreves, tem sublimidade e lama. Já o havia dito.

Joao