07 junho 2010

Rostos caídos...


São rostos caídos.
Rebaixados.
Encolhendo a vergonha dum passado presente.
Como dar a volta por cima desta tentação que se julgou superior à vida?
Quando já se chora sem lágrimas, indagando o auxílio voluntário de quem vendeu a alma por troca de nada.
Passa-se por privações e provações mesmo quando a única liberdade se chama prisão.
Como reaver a dignidade e a força para viver?
Como encarar de novo um mundo que julga apenas em crucifixo os erros humanos?
Como elevar um ego destroçado?
Precisamos sempre de alguém para encontrarmos as nossas verdades e as nossas realidades.
Valorizando o amor de quem nos cuida e nos serve de suporte à alma.
O reencontro dum amor imprevisto e cuidado:
O amor próprio.
Afastando os vazios, recuperando as perdas e reabilitando o ser com a coragem da força de acreditar…
Mãos nas mãos, a esperança de um recomeço.
Em liberdade?
Em cativeiro?
Há que promover o ser, numa cooperação de vidas livres, numa integração plena de autonomia.

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